domingo, 26 de agosto de 2012

A Solidão de Uma Mulher de Trinta!


Recebi um e-mail de uma jovem mulher que estava aflita e inconformada com sua solidão aos trintas anos de idade.

Na sua comunicação ela apresentava o seu perfil (jovem, linda, bem sucedida, corpo sarado, inteligente, formada em direito), mais vive só.

Ela também fala das histórias que sua mãe conta quando tinha trinta anos.
Existia um batalhão de pretendentes todos querendo casar com ela inclusive aquele que se tornou seu pai.

Hoje o que ela ver, são homens sem nenhum  tipo de compromisso e querendo apenas momentos descartaveis de puro sexo, sem conteudo ou vontade de casar e montar uma família.


Onde foi parar, onde estar o amor que unia as pessoas, que formavam familias, que valorizava a companhia do outro?

Ela estava realmente em pânico, porque não sabe o que fazer para mudar essa situação.

Voltei no tempo algumas décadas e realmente, hoje a mulher perdeu muito no quesito compromisso, relacionamento, casamento, familia.
 
Não podemos negar a importância da mulher de hoje em todas as atividades da vida humana, atuando com competência, responsabilidade e profissionalismo.
 
A mulher tornou-se independente tem seu dinheiro, tem seu carro, sua casa, e várias outras coisas que também tinha antigamente, mais de forma diferente e na minha opinião melhor.

Eu sou do tempo em que ver o tornozelo de uma mulher era quase motivo para casar (risos). O envolvimento íntimo com uma mulher, com uma VIRGEM tão raro nos dias de hoje era resultado de uma magia, do descobrimento e conhecimento do outro. Existia um jogo de sedução e amor num caminhar de duas pessoas para o mesmo objetivo.
 
A intimidade era muito díficil. A maioria dos rapazes como eu tinha uma iniciação em lugares específicos para isso e muitas vezes eram levados pelo pai com o maior orgulho.
 
O homem buscava e conseguia encontrar alguém especial para casar: um anjo, uma deusa, uma fada, uma rainha em forma de mulher.
 
Eu mesmo namorei com uma linda menina, sem nem pegar na mão dela, (risos) e toda a família ficava presente participando de tudo que a gente conversava como testemunha e acompanhamento desse namoro.
 
Quando a mãe de Luciana (nome escolhido por mim), tinha trinta anos, a MULHER era a força, o talento, o poder, a educação, a organização da familia aquela que moldava o carater e o conhecimento e vivência relativa ao sentimento.
 
Quando meu pai ou minha mãe olhavam pra mim em tom de repreenção eu já tremia na base. Hoje virou moda os filhos não respeitarem os pais e vários e vários casos de violência são registrados no dia a dia.
 
Mais vamos voltar a solidão de Luciana.
 
No mundo da tecnologia e da comunicação de hoje, vivemos uma incoerência, que é cada dia maior o número de pessoas sozinhas.
 
Antigamente a mulher era preparada para ser a líder da casa, a responsável pela formação educacional do carater, do conhecimento, do sentimento de cada filho.
 
DE forma errada na minha opinião alguns profissionais falavam e valorizavam aos quatro cantos a importância da mulher sair para trabalhar, estudar, se formar, casar e ainda cuidar dos filhos. (Essa atividade, essa aducação altamente importante deixou de ser feito pela mulher e foi direcionada para as creches e babás muitas vezes sem competência nenhuma para tal atuação educacional.)
 
Passamos a viver de forma intensa e sem nenhum tipo de respeito.
 
A intimidade, a sexualidade se tornou algo vulgar e sem agregar nada na vida de pessoas que se relacionam com várias e várias pessoas ao mesmo tempo..
 
Hoje você sai com uma mulher (NÃO SÃO TODAS), e se não for diretamente ao assunto é deixado de lado ou considerado gay.
 
A mulher que quer viver uma história de amor, se decepciona de todas as formas e maneiras com a maioria dos homens e passa a ter uma concorrência desleal e sem sentido ou verdade em cada ato entre um homem e uma mulher.
 
Antes a mulher de trinta anos tinha como concorrência outra mulher de trinta anos, algumas um pouco mais jovens ou um pouco mais velhas. E era rarissimo a mulher se entregar antes do casamento.
 
Voces devem achar que eu estou fazendo uma apologia a forma de viver e amar de antigamente, mais não é. Eu sempre fui e serei a favor do amor, do respeito, do compromisso, da cumplicidade, do compromentimento entre um homem e uma mulher.
 
Cada um tem o direito de viver como quer viver, não sou eu o dono da verdade, nem pretendo de forma nenhuma criticar ou julgar quem quer que seja.
 
Hoje a mulher de trintas anos tem a concorrências das meninas de 14 anos em diante que já estão em plena atividade sexual, independente de ser dito que é pedofilia ou coisas assim.
 
Para completar e dificultar ainda mais os relacionamentos existe a concorrência das mulheres com mais de 50 anos que estão cada dia estão mais lindas, mais saradas, mais mulher em todos os sentidos e sem medo de viver intensamente.
 
Então o homem que no passado tinha que assumir um compromisso para se envolver com uma mulher hoje tem a maior facilidade em viver um momento de sexo, de intimidade e depois nem se lembra com quem foi ou o nome daquela parceira com que dormiu ou fez amor.
 
O sexo a intimidade passou a ser descartável e a grande maioria vive esses momentos sem nenhum tipo de sentimento ou continuidade..

O homem deixou de valorizar o relacionamento e a intimidade.passou a ser algo vulgar sem nenhum conteudo ou validade em termos de prazer e felicidade duradoura.
 
São apenas momentos vazios e sem agregar nada pra uma vida melhor e mais plena.
 
A mulher se tornou tão facil em termos de sexo, que no meu entender e na minha visão parou de chamar a atenção.
 
O homem num primeiro encontro já consegue tudo e essa facilidade faz com que o corpo, o amor, o sentimento não exista nesse encontro de um homem e uma mulher.
 
Já não existe tanta curiosidade ou interesse do homem descobrir as belezas do corpo, da alma, do coração de uma mulher porque tudo se tornou comum rapído e sem sabor.
 
Na ultimo censo realizado no Brasil, ficou comprovado que 68% das famílias tem a mulher como responsável financeiramente e o mais grave no meu entender são mulheres sozinhas sem maridos.
 
Viver uma história de amor, ter um relacionamento, criar uma família não é fácil nos dias de hoje.
 
As mulheres passam por situações inacreditáveis, e as que estão sozinhas e ainda tem filhos pequenos vivem uma verdadeira odisseia para manter esses filhos com o mínimo de qualidade de vida.
 
Eu completei 61 anos no dia 17 desse mês, e posso falar sem medo de errar como os relaciomentos hoje são vázios e descartáveis.
 
Uma das consequências é o grande numero de casais homosexuais mais isso é outro assunto que a cada dia chama mais a atenção.
 
Eu sei que a vida da mulher de hoje, daquela que quer ter filhos, um marido, um lar, uma família não esta fácil. E se ainda precisa trabalhar, estudar, cuidar da casa, do trabalho e ser feliz não é fácil.
 
As vezes a mulher prefere viver um momento como femea, mesmo que não tenha sentimento não exista compromisso, porque é melhor do que estar só.
 
Eu ainda sou do tempo que amar vale a pena, ter alguém para voltar, para contribuir e ser cumplice de todos os momentos é muito bom.
 
Infelizmente os valores para um relacionamento esta cada dia mais sem qualidade e sem verdade e isso com certeza esta deixando o mundo e o Brasil com pessoas completamente perdidas e sem rumo.
 
O amor não vai deixar de existir nunca, mais muitos serão chamados e pouco os escolhidos.
 
Amar e ser amada ou amado deixou de ser um ato de beleza, de intimidade, de compromisso, de duração e verdade para ser um ato qualquer que voce vivem sem saber nem quem é a pessoa que esta com voce.
 
Pois é Luciana, não desista de ser feliz, ainda existem muitos homens que acreditam que amar vale a pena, que se dar para uma mulher só é importante e significativo, que ter filhos e uma família unidade faz a felicidade ficar sempre presente.
 
Não desista, não se torne uma mulher comum, igual a tantas milhares que existem por ai.
 
Se ame, se valorize, cuide de si mesma.
 
Nos momentos de solidão fique bonita, se arrume pra voce mesma.
 
Vá ao cinema, comer uma pizza, a praia, dançar sem ter medo de ser feliz.
 
A vida continua e as vezes os valores precisam mudar ou é muito mais dificil ter alguém e viver uma história de amor verdadeira e duradouro.
 
Seja feliz sempre. Não desista nunca do amor de amar.
 
Beijos no coração e até breve.